Inspirado no clássico O Homem Invisível, escrito em 1881 pelo inglês H. G. Wells, e também inspirado na atriz Kim Basinger, Perfume do Invisível é uma das principais obras do quadrinista italiano Milo Manara, e certamente uma de suas HQs mais engraça das e sensuais. Um cientista usa sua descoberta da invisibilidade não para conquistar a glória ou o mundo, mas para tentar se aproximar de Beatrice, seu amor de infância, agora uma bailarina famosa e cruel. No entanto, no caminho desse homem está M el , a maliciosa assistente de Beatrice. Uma comédia de equívocos eróticos. Perfume do Invisível foi escrito em 1986, logo depois do sucesso internacional de Clic. Há muito tempo esgotado nas livrarias brasileiras, a obra retorna em edição integral d e l uxo e capa dura, que reúne os dois volumes da história.
O Perfume do Invisível
R$40,00
Edição Completa
Em estoque
Peso | 0,60 kg |
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Dimensões | 27 × 21 × 1 cm |
Ano | 2011 |
Exemplar | Novo |
Idioma | Português |
Páginas | 112 |

Milo Manara
Manara nasceu em Luson. Depois de estudar arquitetura e pintura, estreou no mundo dos quadrinhos em 1969 com a obra Genius um conto noir sensual e sombrio na linha de HQ’s como Kriminal e Satanik. Trabalhou para publicações menores (Jolanda, revista de arte soft core, e a revista satírica Telerompo) até ter sido convidado pelo "Il Corriere dei Ragazzi” para trabalhar com escritor Mino Milani. A primeira história dos dois chamava-se "HP e Giuseppe Bergman", de 1983. A sigla "HP" é a abreviação do nome de um grande amigo deles, o artista e caricaturista italiano Hugo Pratt. Bergman havia sido criado por Manara cinco anos antes, para a revista francesa “À Suivre”.
Os quadrinhos de Manara geralmente giram em torno de mulheres elegantes, bonitas expostas a cenários e enredos eróticos improváveis e fantásticos. Em alguns de seus livros mais famosos estão os contos "Il Gioco" (1983, em quatro partes, de "Click!"), sobre um dispositivo que deixava as mulheres incontrolavelmente excitadas, e "Il Profumo dell'invisibile " (de 1986, em Butterscotch), sobre a invenção de uma tinta que deixava seu portador invisível.
Um dos seus trabalhos mais aclamados foi justamente em colaboração com Hugo Pratt, The Ape, para a Heavy Metal revista cult do início dos anos 1980, que reconta a história de Sun Wukong, o deus-macaco da mitologia chinesa - com humor, arte sensual e uma série de críticas políticas.
O estilo de Manara favorece linhas mas simples e limpas para mulheres – que são muito voluptuosas, diga-se de passagem - e reservam traços mais complexos para seus monstros ou outros elementos sobrenaturais. Como o seu compatriota Tinto Brass, tem uma evidente fixação por mulheres com bumbuns firmes e bonitos, quadris largos e semblante angelical.
Muitos de seus quadrinhos contêm temas como bondage, sadismo, e voyeurismo, coisas sobrenaturais, e a tensão sexual sob diversos aspectos da sociedade italiana. Os seus trabalhos são bem esclarecidos e explícitos. O talento de Manara criou ao longo do tempo um clima de assombro e êxtase, e onde quer que esteja é celebrado e homenageado por fãs, e, devido a muitas de suas incursões aos quadrinhos mais “tradicionais”, também é extremamente reverenciado pela mídia popular ou especializada.
O seu trabalho atingiu o público no continente americano em grande parte por seus trabalhos expostos na revista Heavy Metal. Curiosamente, Manara é menos popular na Itália que na França, onde é considerado um dos quadrinistas mais importantes do mundo.
Em Julho de 2006, Manara desenhou um capacete para Valentino Rossi, feito especialmente para o Grande Prêmio da Itália, em Mugello. Valentino Rossi declarou que “Milo Manara desenhou histórias que se tornaram parte da mitologia da minha vida, seus quadrinhos e alguns dos meus heróis como Steve McQueen, Enzo Ferrari, Jim Morrison, e outros como o meu cão Guido, fora suas muitas e lindas mulheres! Realmente gosto do Milo, e é uma pessoa que irei admirar por muito tempo”.
Em 2015, aconteceu o lançamento mundial de sua biografia em quadrinhos do pintor Caravaggio.